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quarta-feira, 28 de abril de 2010

O Geoprocessamento e Suas Tecnologias – Parte 1




Olá a Todos!

Sejam Bem Vindos ao Blog do Portal ClickGeo.

Nesta postagem vou apresentar de forma breve alguns conceitos básicos utilizados na área do Geoprocessamento. Você notará que, não raro, as pessoas costumam fazer confusão com muitos desses conceitos.

Geoprocessamento

É bom começar compreendendo o que é o próprio Geoprocessamento. Há quanto tempo você começou a enveredar nos estudos das geotecnologias?

Pessoalmente, lembro-me que quando iniciei no Curso Superior de Geoprocessamento, boa parte da minha turma de quarenta alunos não tinha nem idéia do que era o Geoprocessamento, alguns até achavam que teriam um curso direcionado para Geografia Física e outros achavam que não iriam nem precisar tocar no computador durante o curso!

Mas enfim, o que é o Geoprocessamento? Será que é a mesma coisa que o tão falado SIG? Não, não é!

O Geoprocessamento é um ramo da área do conhecimento denominada oficialmente de geomática. Ele emgloba o total conjunto de técnicas ligadas à informação espacial, quer seja no tocante a coleta, tratamento e análise desses dados. Algumas dessas técnicas são:

  • Topografia;
  • Fotogrametria;
  • Cartografia;
  • Sensoriamento Remoto;
  • Posicionamento por Satélite;
  • Geoestatística;
  • Banco de Dados Geográficos;
  • WebMapping;
  • SIG


Ou seja o SIG, bem como as demais tecnologias mencionadas acima, são parte do conjunto maior de técnicas - O Geoprocessamento.

Acho muito interessante o comentário feito por Câmara e Davis de que “Se onde é importante para seu negócio, então Geoprocessamento é sua ferramenta de trabalho”. Essa frase resume bem a aplicabilidade do Geoprocessamento.

Agora, o que é o SIG?

SIG

Consideremos agora os usos do termo SIG (Sistema de Informação Geográfica) ou GIS (Geographic Information System).

Já percebeu que se usualmente se usa a mesma sigla para definir o SIG como os softwares utilizados como ferramentas para sua implementação? Por exemplo, já ouviu ou leu algo como: "Para desenvolver o SIG da prefeitura utilizamos o SIG Kosmo"? Notou o uso do mesmo vocábulo para descrever duas coisas diferentes?

Como dizia uma ex-professora minha da faculdade, a situação descrita acima é semelhante o uso da sigla DVD tanto para o aparelho como para o disco DVD (Digital Versatile Disc).

Talvez você ache até estranha essa idéia e pense: "Mas o Kosmo, gvSIG, ArcGis e tantos outros não sou "SIGs"? É verdade que alguns são até chamados como "Kosmo Gis" ou "GRASS Gis". Mas como a figura abaxo mostra, esses programas são apenas um elementos dos que constituem um SIG.

Conforme mostra a figura acima, um SIG (Sistema de Informação Geográfica), é composto não apenas de softwares, mas também por metodologias aplicadas, dados a serem coletados e tratados, hardwares específicos, como por exemplo scanners e coletores de dados GPS e recursos humanos.

Ou seja, o gvSIG, Kosmo, ArcGis, MapInfo, GRASS, Udig e tantos outros programas computacionais, proprietários ou livres são Softwares de SIG ou Softwares para SIG.

Quando se desenvolve um SIG, também chamada de aplicação SIG, dados de diversas fontes, de caráter espacial e tabular são integrados num único sistema onde estes dados podem ser cruzados gerando novas informações úteis. A figura abaixo mostra alguns dados visualizados no software gvSIG.


Na segunda parte deste post irei falar sobre outras tecnologias do Geoprocessamento, como o Banco de Dados Geográfico e o Webmapping e numa postagem futura considerei sobre exemplos práticos de como se implanta uma aplicação SIG e dos produtos e análises geradas através deste.


Por enquanto ficamos por aqui.

--

Anderson Medeiros
Tecnólogo em Geoprocessamento

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